pop-up


Acordo, sento, levanto
Sento, observo, distraio
Do nada ao abstrato
Sou surpreendido por um pop-up

É a sua imagem nele
Ela se expande, preenche os meus olhos grandes
Não sei onde achar o X para fechar
Ciclo sem querer em qualquer pedaço

Droga!
Várias janelas abertas
Não consigo fechá-las
Elas passam a relembrar nossos momentos

Bobagens, risadas, confissões
Não sinto o tempo passar
Quando mais janelas são abertas
O meu rosto é só sorriso bobo,

Distração, experimentação, vontade
Quando o mundo real me chama
O pop-up já sumiu
Mas os links ficaram, registraram  

Vão permanecer até a próxima invasão
Porque quando a sua imagem aparece
Percebo que o X é pura ilusão


#Footnotes:

1. Estes versos livres são da sequência da temática experimental do post anterior, mas são independentes. Não chamo nem de poema, nem de poesia. Prefiro versos livres mesmo.
2. Este é o post de número 298, logo chegará o nº 300. Muitas letras, palavras, sentidos e registros por aqui. Feliz com a companhia e carinho de sempre.



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