O cometa






Dos ares veio o sentimento passageiro que desmontou a rotina
Do passageiro veio a esperança de uma nova rotina
Da esperança veio a certeza do fim de uma rotina

Da certeza veio à sensação de infinidade
Da infinidade, o valor de verdade
E da verdade, a liberdade

O que era líquido petrificou
O que era morto ressuscitou, equilíbrio temporal
Mas dos ares não percebeu que era um cometa
Que quis causar pânico para quem só observava as estrelas

Das promessas e esperanças de desmontes, apenas a fissura
Fissura em largos espaços impreenchíveis, vazios
Espaços que a rotina faz questão de lembrar
Espaços que a esperança faz questão de esquecer

A ponta do cometa já apagou
E a escuridão e o silêncio voltaram a causar medo
Agora acompanhados da expectativa frustrada
Da fênix, que tanto esperava pela estrela que irradiava

Pelo seus olhos passou um comenta.

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MAR NEGRO
Quem somos quando ninguém mais reconhece a nossa verdade?
Um dos dez livros recomendados para ler em 2025, segundo a Revista Bula
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