Fitas de VHS










Fitas de VHS. Vi, gravei, revi, revivi, arquivei. O tempo passou, os focos mudaram, mas o movimento de gravação permanece. Um dia a fita é completamente preenchida, e a saída? Gravar por cima. Vi, gravei, revi, revivi, arquivei. Entre uma gravação e outra, restam fissuras de algo antigo. Ao rever o conjunto percebo a presença de algo que naturalmente passaria como imperceptível.
No fundo àquilo ainda esta ali. De maneira oculta, enterrada por cima de muitas outras coisas, permanecem ali. Como em uma fita de VHS, os fatores externos influenciam na sobrevivência da gravação, algo pode se perder. Porém, nos flash que a vida me obriga a ter, encontro coisas que um dia achei ter apagado completamente com uma, duas ou várias gravações. No fundo tudo é mais do que superficial, quando se fala de lembranças e de memórias. O rastro de algo, nunca se apaga completamente.
Ah imaginação... Ah ilusão... Ah memórias...
Absolutamente tudo esta guardado. Enterrados ou não, tudo está permanentemente guardado. Ainda que não acredite, tudo está absolutamente guardado. O que pretende gravar e o que você já gravou e tenta apagar? Memórias de VHS, as fissuras também comunicam.


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