Suavidade bruta
Bruto, cru e amorfo, precisamos lapidar?
Arde, perdura e domina, precisamos limitar?
Desejo, espontaneidade e infinidade, precisamos nos realizar?
O que fazer com esse tal sentimento por você?
O que fazer com isso que chamo de você?
Longo, intenso e apaziguador, devemos continuar?
Plural, singular e provocador, devemos fortalecer o singular?
O que fazer com o que não deixo partir? Deixar partir?
Não deixo partir, ou isso que chamo de você sou eu?
Esse tal amor é singular e impulsiona, impressiona?
Agudo, cru e mudo, mas continuamos falantes?
Bruto, suave e apaziguador, mas temos medo da suavidade bruta? ∞![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhH53MLOhBGILcjggaUNDBSDB-aTHm_O-frIgTMF-8hCQ2djtG40AEmnUK9MhuSz52-61XLG1HdzwuBlsoVq02Hq_BBW7eZDbzSI8CsM9wtyGgeAqaG3SBEtDCkwqRxwooy1LzOsYznVlg/s1600/poemapoesia.png)