Alucinógeno





Conclusões para a atual realidade são procuradas,
Mas no fim, não existiu fim, porque não existiu começo
O tempo nunca foi real
As sensações sempre tão incertas

No fim, a imaginação virou sermão
A distância se tornou ainda mais real
Porque nunca existiu proximidade,
Nem verdade, lealdade e vontade

No fim, os sentimentos eram uma parte
Tão pequena, quanto útil
Efeitos da ausência, que gerou espaços,
Mas o vazio de agora é o que sempre existiu


No fim, nunca houve preenchimento
Num emaranhado de sensações dispersas
O sonho era o veneno alucinógeno
Vício, dispersão, dependência

No fim, o sonho se confronta com a realidade
Ela é dura e faz questão de não esconder o que é ilusão
O que é ilusão? Eles fazem de tudo para se afastarem
A racionalidade e amor só vencem, quando são próprios de quem sente

No fim, sobrevive o real, o forte
E tudo àquilo que não provoca vítimas,
Quando se procura pela saída,
Nesta busca se descobre que não existiu começo nem o fim

Porque no fim,
Nunca existiu fim e nem começo,
Nem poderia, porque não existiu dois
A realidade, na verdade, foi um fragmento alucinógeno  






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Quem somos quando ninguém mais reconhece a nossa verdade?
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