O maior de todos os perdões é àquele que você custa acreditar merecer...

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Não existe sensação que seja capaz de te deixar mais leve do que a do perdão. Hoje me dei conta de que estava vivendo essa sensação, quando percebi a leveza que sentia ao pensar em você. Eu me perdoei. Me perdoei por ter acreditado que o que sentia por você era amor. Me perdoei por acreditar que te amei, por ter invalidado o que acreditava ser o amor, para fazer caber o que você podia me dar. Alguma vez já invalidou crenças profundas para que o outro pudesse caber nelas?

Senti que esse perdão não era apenas uma finalização, mas um começo para uma nova etapa de minha vida, em que já não pesava mais a dor de sentir. Quando a gente acredita que ama alguém e depois se dá conta do que era àquele sentimento, tendemos a sentir culpa e vergonha pelo que foi experimentado. Esse misto de sensações é difícil de ser superada, porque elas tocam no íntimo da gente. Elas tocaram em uma parte nossa pouco explorada e quase sempre violentada pelos nossos sentimentos de urgência. Amor é urgência?

Eu me perdoei. Dizer isso mais de uma vez, repetir olhando no espelho é o melhor sinal de um novo começo. Agora que estou perdoado, não temo mais viver o amor, tampouco me sinto infértil para novas experiências. Graças ao regente do universo, as pessoas são diferentes, e junto com cada uma vem uma nova chance de viver o amor. O amor que já temos por nós mesmos que se torna compartilhável com outra pessoa. Em outras palavras, há sempre uma nova chance de viver o amor que julgamos merecer. O que você acredita merecer?

  


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