Em movimento

| foto: pixabay

Mais um dia termina, mais uma vez o relógio é zerado. A segunda-feira é mais um índice de recomeço, de avanço ao futuro desconhecido e incerto. O tempo corre em uma lógica própria e às vezes é assustador se enxergar como refém dos seus efeitos. Desviamos do que nos faz mal durante essa breve passagem chamada de vida. São tantos desvios que a gente faz para não se abater com o cotidiano, que podemos acabar perdidos em nós mesmos, abrindo mão do que acreditamos ser importante para existir: abrindo mãos dos nossos sonhos (e sem perceber).

Algo está em movimento, algo está sempre pronto para acontecer. Se espera por algo bom, este, tende a acontecer quando você não cria resistência, em outras palavras: quando não joga contra si. E é fácil abrir mão da facilidade de desistir, quando há tantas pessoas prontas para julgar e diminuir o que você acredita ser bom para si? Quando subliminarmente induzem à sua desistência, às vezes como reflexo das próprias frustrações e do que não viveu por medo? Certamente não.

Cada um de nós sabe (quando nos permitimos) o tamanho dos nossos sonhos, o peso de cada escolha e de cada renúncia. Alguma coisa está acontecendo, algo está pronto para existir, mas para receber é preciso acreditar. E não. Não estou falando em acreditar em dogmas e regras de controle, falo de acreditar em si mesmo e de não se esquivar dos desafios que envolvem aquilo que todo mundo quer: a felicidade. O tempo corre ferozmente e sua estadia chegará ao fim em algum momento. Não saber quando será é mais um indicativo para dar valor aos sonhos que se tem.

Vá em frente, o mundo é logo ali.

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