A batalha é injusta. Não se pode competir com o que já é
conhecido e superado. O novo é sempre a incerteza. Nem todos estão prontos para
desfazer-se do que é estável em favor do instável. É uma questão de defesa.
Curioso é que a vontade era de salvar o mundo a partir do
conhecido e superado. Investigou detalhes, dominou alguns deles. Mas era uma
grande ousadia. Se estava difícil salvar a si mesmo, imagine o mundo. Imagine o
mundo que não está na sua cabeça, mas na do outro.
Quem somos quando ninguém mais reconhece a nossa verdade?
★ Um dos dez livros recomendados para ler em 2025, segundo a
Revista Bula★
Mar Negro é uma obra que rompe as fronteiras do real, do imaginário e do possível. Um enredo que transita entre gêneros, camadas de identidade e existência. Uma colisão entre destinos, onde um acidente pode ser mais do que um acaso — pode ser uma reconfiguração do próprio sentido da vida. Prepare-se para uma experiência que desconstrói certezas e expande consciências.