Gols contra?


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Todo mundo espera alguma coisa de você, mas o que espera de si próprio? Já esteve diante da situação em que tentava engolir palavras e afirmações para ser algo que alguém –  como seus pais, familiares, amigos, namorado (a), professor, chefe... – gostaria que fosse?

Ou mesmo você, influenciado pelo que viveu ou vive, se submete a qualquer coisa quase sempre a fim de obter a tão sonhada e confortável aprovação? Até onde chegou nos abusos e auto sabotagens? Conseguiria ter certeza se vive a própria vida ou a dos outros?

Crendo ou não que exista uma intuição que possa guiar-lhe, não há nenhuma razão racional (perdão a redundância) para não seguir o próprio coração (ou o que pensa/sente, para não ficar tão romântico).

Quando começa a colocar para dentro palavras que não correspondem ao que sente ou gostaria de sentir (ou mesmo que esteja preparado), elas começam a jogar contra você. Ao se dar conta do quanto jogou contra si, entende que o controle está sempre disponível e está nas suas próprias mãos.

Palavras jogam contra porque elas invocam sentimentos. E estes, quase sempre, provocam ações. De que lado prefere estar? Do seu ou do que as pessoas acreditam que deva ser o seu?

Se a sociedade lhe impõe um papel, você não tem obrigação nenhuma em aceitá-lo, já que você é quem deve fazer as próprias escolhas e arcar com as consequências. Sem perder de vista, claro, que não precisa fazer ninguém infeliz para ser feliz e nem de diminuir o outro para ser de fato inteligente ou relevante para os demais.

 

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